terça-feira, 4 de novembro de 2008

E essas novelas...

Vi uma reportagem no Yahoo! hoje que me deixou preocupado. A publicação diz que as cenas de novela que mostram insinuações de sexo, daquelas que aumentam a audiência da novela mais rápido que qualquer outro recurso, estão influenciando os jovens a fazer sexo mais cedo, e consequentemente, engravidar.

Ora, se as cenas não são reais, elas nada têm a ver com o sexo em si. Pode ser que um beijo mais quente daquele ator gostosão naquela atriz que povoa os sonhos dos adolescentes desperte algo no ser humano. Mas aquilo é encenação. A novela é uma representação da vida por meio da arte, assim como os romances de autores renomados (Machado de Assis, Euclides da Cunha, etc) e as peças de Shakespeare. Acontece que por ser mais expressiva que as leituras, a televisão popularizou as novelas, e fez do "assistir à novela" algo mais rápido, mais interessante, mais eficaz que o "ler o livro". Ver alguém fazendo sexo é mais legal que ler sobre isso. Óbvio! Fazer é melhor ainda. Mas tudo o que essa conversa envolve é assunto de dentro de casa. A novela mostra o sexo, mas também mostra a agressão física, mostra o político corrupto, mostra a vida como ela é. E de mais a mais, não é a novela que faz aquela "quenturinha" subir pelo corpo.

Influências vêm de toda a parte. E o que sobram não são cenas quentes. FALTA informação, FALTA diálogo, FALTAM os pais em casa, dizendo o que é isso, o que é aquilo.

domingo, 2 de novembro de 2008

FÓRMULA BRASILEIRA DA EMOÇÃO

Tava demorando eu falar um pouco do meu esporte favorito aqui no blog, e nada melhor que hoje, dia da final de Massa com Hamilton. Mas muito antes deles, outros grandes pilotos fizeram o gosto do brasileiro pela F-1 ser tão apurado assim.

Ayrton Senna foi e sempre será, com toda a certeza, a figura mais citada da história do automobilismo brasileiro. Mais que Nelson Piquet ou Emerson Fittipaldi. Por que foi herói? Por que foi ídolo? Não… Porque foi MÁRTIR. Morreu fazendo o que gostava.







E ficou aquela coisa de “Se ele estivesse vivo…” ou “Ah, se fosse o Senna. Coitado. Pena que morreu”.

José Carlos Pace, que também morreu ainda sem se aposentar, deixou sua única vitória na categoria como herança. Mas este não é tão conhecido (apesar de o autódromo de Interlagos ser batizado com seu nome). Fez pouco para o que o brasileiro acha justo.










O bom nunca é suficiente: tem que ser o melhor. E todos os outros que passaram pela F-1? Ricardo Zonta, Pedro Paulo Diniz, Christian Fittipaldi, Henrique Bernoldi, Luciano Burti, Tarso Marques, e tantos outros… Quanto ao Barrichello, a história é outra. Mas o que falar deles? Heróis? Vilões? Nada fizeram?
Parabéns ao Senna, e ao Massa, e a todos os outros, mas um VIVA muito mais forte à F-1 brasileira, que é muito mais que qualquer título de qualquer piloto, por mais que ele tenha sido o Deus das Pistas.